A cidade e as cores.
A cidade que se desencontra nas veias íngremes de uma latência em ascensão.
No topo, um mastro de identidade. Porém, difusa.
A cidade engole-nos pela saturação de corpos estanques, que acelera sem que se dê conta.
Move-nos em ziguezagues e, nos traços labirínticos, comove-nos pela desconcentração do olhar.
Ela é rígida. Advinha-se um rio, um mar, vida a vermelho. E, outras vezes, pálida por se aceitar no desencontro.
A cidade nas tuas mãos.
Concertando um resto de nós.
Amanhã, voltarei a vê-la pelas tuas mãos.
Vasco Arizmendi
1 comentário:
Gosteii do seu blogger olha ae meu msn é charles_csa@hotmail.com tá baraços...
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